segunda-feira, 4 de março de 2013

Reportagem do Fantástico

Escolas públicas apostam na tecnologia dentro das salas de aula


Conheça escolas brasileiras que trouxeram métodos modernos e aparelhos tecnológicos para dentro das salas de aula.

Imagine alunos de séries diferentes misturados todos no mesmo ambiente,  estudando em computadores e celulares de última geração. Em vez de provas, jogos de computador --e quem acerta passa de fase. Essas inovações já estão acontecendo em escolas públicas e particulares no brasil.
Quem tem mais de 30 anos, quando estava na escola a aula era na frente. Um muro dividia o mundo, Plutão ainda era um planeta e suas pesquisas eram feitas só nos livros. Mas quem é mais novo e está agora na escola já se acostumou a encontrar informação em um clique. A escola mudou. Qual vai ser o papel da tecnologia na sala de aula do futuro?
Além de morarem na comunidade da Rocinha, no Rio de Janeiro, Maria Clara e Giovanni Barroso têm em comum o fato de estarem sempre na frente de uma tela.
Maria Clara já sabe mexer no computador.
Giovanni gosta tanto dos joguinhos que mal consegue prestar atenção em outra coisa. “Tem campo minado, xadrez, copa...” contou o menino, enquanto utiliza o laptop.
Os dois, tão acostumados a ter sempre uma resposta na ponta dos dedos, não sabiam, mas nas férias de verão a escola municipal em que eles estudam tava sendo posta de cabeça pra baixo.
As paredes caíram, agora é tudo um espaço só. E os móveis novos seguem o projeto pedagógico iniciado este ano.
“Os móveis têm múltiplos usos. A cadeira pode virar uma coluna, uma estante. O banco vira material de exposição. O banco vira uma estante, a estante vira banco. O projeto do ambiente da escola serve justamente a esse propósito de autonomia, construção, desconstrução, pensar, repensar”, diz o designer Jair Souza.
No primeiro dia de aula, a Maria Clara e o Giovanni tiveram uma surpresa: eles e os outros alunos do sétimo ano foram misturados com estudantes do oitavo e do nono ano. Do total de 180 alunos, formaram-se grupos de seis, para trabalhar em mesas redondas. Não há professor na frente da sala, não há um ponto para onde todos têm que olhar ao mesmo tempo. É onde a tecnologia entra no projeto da Rocinha: cada aluno vai usar um computador.
“A espinha dorsal desse tipo de trabalho aqui é tentar formar dentro do aluno o interesse em aprender. De dentro para fora. E assim ele vai buscar, na internet ou com as tecnologias, e a gente vai ajudar”, disse o professor de matemática Sérgio Luís de Matos.
Os professores passam a ser orientadores nessa busca de informações. E toda semana, os grupos de alunos vão mudar, de acordo com habilidades e necessidades detectadas em testes feitos nos computadores.
“Existem outras escolas inovadoras, não só no Brasil, mas em outros países do mundo também. A grande maioria delas aposta na ajuda das novas tecnologias pra auxiliar o aumento da qualidade da aprendizagem. A tecnologia é uma ferramenta, um facilitador”, explica o subsecretário de Novas Tecnologias Educacionais do Rio de Janeiro, Rafael Parente, sobre o porquê de a tecnologia exercer um papel tão fundamental.
Uma das escolas usadas como referência fica em Nova York. É chamada de School of One, ao pé da letra "escola do um". Nas aulas de matemática, os alunos chegam e vêem no mural o que vão fazer naquele dia. A tarefa é determinada pelo resultado de cada um nas atividades do dia anterior.
A diretora explica que, assim, os professores podem focar no ritmo de aprendizagem de cada aluno e não precisam esperar as provas pra descobrir as dificuldades deles.
O método é usado há três anos, e esses alunos começaram a se sair muito melhor nos testes estaduais de matemática.
Respeitar o tempo de cada um é a principal ideia de outro americano. Salman Khan estudou em Harvard, e foi tão bom aluno que teve o diploma entregue pelo então presidente Bill Clinton. Um dia, a sobrinha de Salman teve dificuldades em matemática. Ele morava longe e começou a explicar pela internet. Outros parentes pediram ajuda; Khan começou a postar as explicações. Hoje, esses vídeos têm mais de seis milhões de acessos por mês.
Salman Khan, que veio a São Paulo em fevereiro, diz que é coisa do passado ter 30 carteiras olhando para um quadro-negro, que os alunos não precisam andar juntos, compassados. “Não é preciso separar os alunos por idade, os mais velhos podem ajudar os mais novos”, diz. Ele fundou a Khan Academy e espalhou pelo mundo todas as videoaulas de matemática e de outras oito matérias.
A tradução para o português foi feita pela Fundação Lemann. E os vídeos chegaram a uma escola pública do bairro Capão Redondo, em São Paulo. É lá que Ana Beatriz de Souza estuda. Uma vez por semana, ela tem uma aula diferente.
Os alunos se organizam de acordo com os resultados conseguidos na semana anterior. Cada um deles pega o seu computador e começa a jogar. A Ana Beatriz está aprendendo subtração.
“Então a gente vai conseguindo passar de níveis. Eu já estou na Subtração II. Estou conseguindo e estou melhorando na matemática”, diz Beatriz. A regra do jogo é esta: a cada exercício que a Beatriz acerta, ela ganha um planeta do sistema solar. Quem dá asas à imaginação consegue transformar a aula numa grande aventura. “Se acertar tudo, vai chegar lá no sol”, conta a menina. Se a Beatriz acha difícil uma questão, e a viagem espacial é interrompida, ela busca na tela um dos vídeos do Salman Khan.
No fim, os professores recebem um relatório gerado pelo computador. Ficam sabendo na mesma hora quem precisa de ajuda, quem evoluiu e como a turma deve ser organizada na semana seguinte.
Em uma escola particular, também em São Paulo, cada um dos alunos têm, cada um, um tablet. Mas todos acompanham juntos as projeções feitas pelos professores. É como se as velhas apostilas ganhassem a uma versão virtual.
“O que nós fazíamos em 50 minutos, agora a gente consegue fazer em 10, 15. O professor ganha tempo, condição de melhorar as aulas e o aluno ganha muito mais conteúdo, conhecimento e prazer. A gente vê que eles fazem com prazer”, conta a professora Sandra Petracco.
O programa criado por uma empresa mexicana já foi vendido para 700 escolas na América Latina, 150 só no Brasil. Para o estudioso da informática educacional Henrique Sobreiro, é preciso avançar e mudar os métodos.
“Nós ainda estamos numa fase de usar a tecnologia para fazer as coisas velhas. Ou seja, fazer melhores provas, fazer o aluno prestar mais atenção, fazer o professor dar melhores aulas. O que a tecnologia serve é para aula, para escola, ser diferente”, analisa Sobreiro, doutor em educação pela Uerj.
A maior iniciativa do governo federal ainda aponta para a primeira etapa desse processo todo: a inclusão digital dos professores da rede pública. No ano passado, o Ministério da Educação repassou R$ 180 milhões aos estados para a compra de 600 mil tablets, que vão ser entregues a esses profissionais. Agora, aos poucos, os estados estão vendo o que fazer com a verba.
Em Minas Gerais, a Secretaria de Educação comprou 62 mil tablets, que vão ser distribuídos para todos os professores do ensino médio da rede pública. O primeiro grupo está sendo capacitado para o uso da nova tecnologia. O primeiro aplicativo instalado no tablet serve para ensinar os professores a usar a tecnologia touch screen. “Com a entrada da tecnologia, seja reinventando o tablet e outras coisas que vão para a sala de aula, a educação passa a ter um pouquinho mais de sentido para o aluno”, diz o professor Davi Barroso.
Experiências como a da Rocinha são mais caras: a escola custou R$ 3,5 milhões. Para conseguir esse dinheiro todo, a prefeitura fez parceria com 17 empresas.
“É uma falha pensar que existe uma privatização da educação quando isso sempre existiu. Eu acho que a cautela principal é: o que os alunos aprendem não pode ser influenciado pelas empresas. Elas podem até questionar, mas elas não podem decidir”, conta o subsecretário Rafael Parente.
E tudo ainda são apostas.    
“São poucas experiências, mesmo em nível mundial, que tenham realmente uma mudança de paradigma da educação instalada nas suas escolas, que você possa medir o impacto da tecnologia”, avalia a doutora em psicologia da educação da PUC de São Paulo Maria Alice Setúbal.
“A importância da introdução da informática na escola não é para melhorar o rendimento escolar, é porque a informática faz parte do mundo. Então, se você não dá habilidades de começar a controlar essa máquina, você está retirando uma possibilidade de cidadania dela. A questão é como é que nós vamos melhorar a sociedade sem que, na escola, a gente ensine as crianças a dominar esse equipamento”, conclui Sobreiro.

É interessante visualizar o vídeo da reportagem!!

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Formação de Professores e as Novas Tecnologias

Texto sobre a formação e as novas tecnologias em .PDF


Imagens sobre a temática






Vídeos sobre a temática






Grupo criado na rede social Facebook, para discussão



 Análise de Tudo:

 Primeiro postei um texto em .pdf que o tema é a formação dos professores e algumas ferramentas de interação na educação, como o webfólio e o webquest.
As transformações que vem ocorrendo na educação exige que tenha uma formação dos professores diante das novas tecnologias. Simplesmente adicionar as tecnologias nas escolas e não demonstrar como utilizá-las não adianta de muita coisa. O webfólio é um portfólio passado para a Web, como cita no artigo Web= REDE, Fólio= PORTA-FOLHAS. É um processo onde o aluno pode postar seu desenvolvimento em forma de trabalhos durante um ano, um semestre ou projeto. O aluno utiliza mídias de diversas formas para divulgar seu conhecimento. Também é uma forma de colaboração, pois várias pessoas podem acessar o que foi postado. Já o WebQuest é um tipo de pesquisa orientada pelo professor,aonde o professor disponibiliza links para pesquisa e os alunos fazem uma análise desses links e postam em uma página na Internet, de variadas formas. É um processo longo, mas agrega muito conhecimento ao trabalho.
               Existem diversos desafios que ainda devem ser superados no ambiente educacional para que estas ferramentas possam ser aplicadas, como a resistência de alguns professores, visto que todos devem utilizar, o conceito de que a tecnologia vai modificar a educação, isto não é verdade, as novas tecnologias podem contribuir com a construção de conhecimento do aluno, mas não é a responsável pela mudança. As escolas não capacitam os professores para a utilização do WebFólio e WebQuest por exemplo. Falta de recursos, falta de interesse dos discentes. Enfim são muitos os desafios, mas que se houver vontade podem ser conquistados.
                 Depois foi postado algumas imagens relacionadas à formação de professores e novas tecnologias.
Envolve vários tipos de pessoas, com a Internet faz a colaboração, através de discussões e grupos de análise. As tecnologias se envolvem nos vários tipos de educação, como no auxílio na educação inclusiva, onde as ferramentas computacionais podem beneficiar neste sentido, pois ali todos são iguais, todos tem interesses e as atividades são direcionadas, além das ferramentas de hardware adaptadas. As crianças da atualidade já estão inseridas no mundo tecnológico, já nascem com o interesse em computadores, por isso tem mais facilidade em aprender, então o computador pode ser utilizado no processo pedagógico.
               Os vídeos mostram como as tecnologias estão contribuindo para a formação de professores e alunos dentro das escolas, vale a pena conferir, através de radio, programas de edição de músicas, jogos educacionais, pesquisas de pós-graduação, pode ser visto como as tecnologias estão sendo bem aplicadas no espaço escolar.
                 Por fim foi criado um grupo na rede social Facebook, para a discussão do tema Formação de Professores e as Novas Tecnologias onde ali será descoberto as necessidades dos professores, para se fazer um estudo para aplicar as soluções. Com sugestões e criação de projetos.



O que é avaliação de aprendizagem?

A turma foi dividida em dois grupos, com duas temáticas. O primeiro O que é avaliação? e o segundo O Portfólio como avaliação. As conclusões foram as seguintes:


O que é avaliação?
* Contradição entre os estudiosos e a realidade
* Quantitativo X Qualititativo - Resultados finais - Quantitativa. Avaliação do Processo - Qualitativa.
* Positivista X Dialética - A vida como algo dado, verdades padronizadas - Positivista. A vida como um processo, criação e transformação - Dialética.
*Avaliação Diagnóstica - Avaliação do aluno individual, verificação do aprendizado sobre o tema.
* Qualitativa e Quantitativa se complementam, uma respeita o ritmo dos alunos, trajetória. A outra é o final o que atingiu com a qualitativa, onde se quer chegar, o objetivo.


O Portfólio como avaliação
* O Portfólio avalia o processo
* Os trabalhos são organizados em sequencia
* O professor pode observar a evolução processual do aluno
* O aluno tem liberdade para se expressar e criar

Estratégia de Ensino e o Planejamento de uma aula

O Professor passou um texto sobre Estratégias de Ensinagem e pediu que os alunos divididos em duplas criassem um plano de aula que aplicasse a estratégia. Eu e a colega Fabiana Kuster criamos o planejamento baseado na estratégia estudo dirigido. A seguir especificações da aula contidas no texto:

Estudo dirigido
* DESCRIÇÃO: é o ato de estudar sob a orientação e diretividade do professor, visando sanar dificuldades  específicas. É preciso ter claro: o que é a sessão e como , para que e como é preparada.
* OPERAÇÕES DE PENSAMENTO (Predominantes): Identificação/Obtenção e organização de dados/Busca de suposições/Aplicação de fatos e princípios a novas situações.
* DINÂMICA DA ATIVIDADE: Prevê atividades individualizadas, grupais, podendo ser socializadas:
             * Leitura individual a partir de um roteiro elaborado pelo professor
             * Resolução de questões e situações-problema, a partir do material estudado
             * No caso de grupos de atendimento, debate sobre o tema estudado, permitindo a socialização dos conhecimentos, a discussão de soluções, a reflexão e o posicionamento crítico dos estudantes ante a realidade vivida.
*AVALIAÇÃO: O acompanhamento se dará pela produção que o estudante for construindo, na execução das atividades propostas, nas questões que formula ao professor, nas revisões que este lhe solicita, a partir do que vai se inserindo gradativamente nas atividades do grupo a que pertence. Trata-se de um processo avaliativo eminentemente diagnóstico, sem preocupação classificatória.

Agora o planejamento criado:


Interpretação de Textos: retomada ao conteúdo

Objetivos
- Melhorar a capacidade de leitura.
- Desenvolver a capacidade de entendimento de texto.
- Criar atividades com texto para os alunos.
- Utilizar os recursos tecnológicos para o desenvolvimento. (jogos, brincadeiras, propostas).

Conteúdos 
- Leitura de textos
- Como fazer uma leitura com entendimento
- Exercícios sobre os textos.
- Recursos tecnológicos.
Anos 
7º e 8º anos
Tempo estimado 
17 aulas.
Material necessário
Computador com acesso à internet, textos no computador, jogos online sobre o assunto, editor de texto para resolução de questões, Editor de slides para apresentação final .
Produto final.
Apresentação de slides ilustrada sobre o texto.
1ª etapa (Escolhendo o texto- 1 a 2 aulas)
Na primeira aula os alunos serão levados para a sala de informática para acessarem a Internet para escolherem um texto. Devem seguir algumas regras: O texto deve ser fundamento, deve conter uma história com início, meio e fim, e não pode ser muito pequeno.
2ª etapa (Leitura e cópia do texto - 2 aulas)
Os alunos deverão ler o texto e em seguida copiá-lo para entregar para a professora. Este processo será feito pois a professora deve formular as questões para a interpretação dos alunos.
3ª etapa (Interação com jogos de Interpretação, Verificação de como se deve interpretar um texto – 4 aulas)
Com auxílio da professora os alunos irão treinar a interpretação com textos, nos seguintes sites:



  




Neste último (Recanto das letras), os alunos irão escolher um texto e contá-lo para toda a turma.

4ª etapa (Vídeo - 1 aulas)
Verificação de vídeo com técnica de entendimento de leitura






5ª etapa (Respondendo as questões sobre o texto formuladas pela professora – 4 aulas)
Após o treino sobre interpretação, os alunos irão retomar o mesmo texto escolhido inicialmente e vão responder as questões no editor de texto, individualmente cada um em seu computador. Em seguida vão salvar e enviar para o e-mail da professora. Isto tudo será feito com auxílio da professora
6ª etapa (Construção do texto ilustrado – 4 aulas)
Os alunos irão utilizar o editor de slides e vão construir uma apresentação do texto, utilizando imagens da Internet para ilustrá-lo.

Avaliação
A avaliação será feita para verificar como os alunos evoluíram na interpretação de textos. Quando concluírem os trabalhos, pedir a opinião dos alunos sobre a aula, o que melhorou com as dificuldades que sentia. Se não melhorou o que está errado.

Referências Bibliográficas

ANASTASIOU, L; ALVES, L. Estratégias de Ensinagem. Joinvile: Univille, 2003.

Aula de Leitura. Vídeo do youtube. Disponível em:< http://www.youtube.com/watch?v=xSj8hEeTHkA&feature=related>. Acesso em: 29  out. 2012.

Interpretação de Textos. Exercício. Disponível em:< http://guida.querido.net/jogos/portug/interp-1.htm>. Acesso em: 30 out. 2012.

Português: Compreensão e Interpretação de Textos. Exercício. Disponível em:< http://www.sol.eti.br/a/portugues/index.php>. Acesso em: 30 out. 2012.

Recanto das Letras. Textos. Disponível em:< http://www.recantodasletras.com.br/publicacoes.php>. Acesso em: 29 out. 2012.



segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

História das Idéias Pedagógicas segundo alguns autores

O Pessoal da sala criou apresentações de slides sobre a concepção de cada autor. Serão apresentadas algumas a seguir:


Karl Marx - Kamila Assink de Liz





Alzevir Pires  - Tomás de Aquinoz


Antonio Gramsci - Rodrigo de Matos



Antonio gramsci from Kamila Assink de Liz

Rousseau - Fabiana Kuster





Didática: Teoria da Instrução e do Ensino


Texto sobre Didática, onde o professor sugeriu a criação de questionamentos sobre o texto. A seguir o texto e as questões respondidas:



1)Que significa dizer que a Didática é uma atividade de cunho pedagógico?
R: A pedagogia orienta o ser humano através da educação transforma-o em um ser social. A pedagogia cria formas de organização para as atividades educativas da escola e a Didática faz com que este processo realmente aconteça, pois esta possibilita, segundo o texto o fazer pedagógico da escola, na sua dimensão político-social e técnica. A Didática estuda o processo de ensino pedagógico.


2) Por que se afirma que a didática é a teoria da instrução e do ensino?
R:A instrução é definida como  o desenvolvimento de capacidades cognitivas através da assimilação de técnicas de conhecimento. O ensino no planejamento direção e avaliação da atividade didática. A ligação entre instrução e ensino é definida através das condições reais de sociedade, somente conhecendo esta realidade é que a didática pode criar técnicas orientadoras de ensino.


3) Qual a relação entre a didática e as metodologias específicas de ensino?
As metodologias específicas de ensino são fontes de investigação para a Didática, por isso se relacionam.

4) Por que é importante para a Didática o estudo da Psicologia e da Sociologia?
Pois é desta forma que a Didática aplica suas técnicas, pesquisando informações, para depois aplicar as técnicas de ensino, dentre outros temas da Didática.


5) Explicar de que forma a temática de estudo da Didática está vinculada com objetivos político-pedagógicos?
A Didática tem como estudo principal a relação entre o ensino/aprendizagem entre os alunos sob a mediação do professor. Esta relação envolve todo um contexto social, pois cada aluno e cada professor é diferente, é uma pessoa que faz parte da sociedade, tem preferências, participa da comunidade ou não, possuem formas diversas, entre tantas outras diferenças existentes neste processo. Analisar o conjunto destes objetivos sócio- políticos pedagógicos faz parte de entender o processo social de ensino, pois são importantes no momento de compartilhamento do conhecimento.


6) Explicar, com suas próprias palavras, o objeto de estudo da Didática.
A Didática estuda como melhorar o processo de ensino/aprendizagem, neste processo está envolvido vários conflitos sociais que se tornam também objeto de estudo, pois dentro do conceito ensino\aprendizagem existe a relação professor/aluno. A obtenção de conhecimentos e aplicação de conteúdos também fazem parte do processo, enfim a Didática pode organizar melhor a forma como os conhecimentos são desenvolvidos em sala de aula.


7) Explicar por que se afirma haver uma unidade entre ensino e aprendizagem.
Pois existem vários fatores entre o ensino e aprendizagem que podem mudar a forma como é aplicado, como o nível de conhecimento dos alunos, o interesse dos professores e outros.


8) Comentar a seguinte afirmação: “Cada situação didática implica um conjunto de determinações sociais, devendo ser compreendida na sua totalidade”.
R: O processo de ensino não acontece somente na escola, por isso é tão complexo. Além de professores, alunos, conhecimento e aprendizado, existem fatores sociais que fazem parte da escola. O contexto social em que estão inseridos professores e alunos podem modificar, pois o modo como vivem influencia na forma de aprender. Cada individuo tem família, problemas pessoais, como doenças, envolvimento com drogas e outros que afetam a sociedade. Por isso a Didática deve estudar o processo social-político-pedagógico, o conteúdo, o ensino e aprendizagem, os alunos e professores, só assim poderá entender cada situação na sua totalidade.


9) Qual é o lugar dos conteúdos entre os elementos constitutivos do processo didático.
R: O conteúdo é o núcleo da instrução. Junto com outros elementos concretiza a ação didática, que tem fundamento na relação entre o aluno e a matéria, com a meta de apropriar-se dela com a mediação do professor.


10) Após a leitura do tópico sobre a história da Didática, elaborar um resumo no qual as idéias dos pedagogos se relacionem com as tendências pedagógicas.

A Didática de Comênio fundamenta-se na teoria de que a educação é adquirida de forma natural. A educação deve ser aplicada de acordo com as características de idade e capacidade do ser humano. O conhecimento é adquirido através de observações, utilizando os órgãos dos sentidos. O método intuitivo consiste assim, na observação direta pelos órgãos dos sentidos, primeiro as coisas depois as palavras. Deve-se partir do conhecido para o desconhecido.
      Visto estas características, é percebido que estão bastantes presentes nas teorias da Pedagogia Tradicional, pois esta é baseada na ação dos agentes externos para a formação do aluno. A aprendizagem é tida ora pela observação de imagens, ora pela observação sensorial, ora pela palavra. Baseada em regras e memorização.
       Jean Jacques Rousseau proporcionou uma concepção nova de ensino baseada nas necessidades e interesses imediatos da criança.
Segundo Rousseau, o futuro da criança deve basear-se no estudo das coisas que correspondem às suas necessidades e interesses atuais. Antes de aprender ela deve ser despertada pelo gosto dos estudos.
O contato da criança com o mundo que a rodeia é que desperta a curiosidade e suas potencialidades naturais.    
A educação é um processo natural, ela se fundamenta no desenvolvimento interno do aluno. As crianças são boas por natureza, elas tem uma tendência natural para se desenvolverem.
As teorias de Rousseau são interligadas com a Pedagogia Renovada, pois esta visa a valorização da criança dotada de liberdade, iniciativa e de interesses próprios. Ela é agente do seu próprio desenvolvimento. As mesmas teorias também influenciaram outras correntes vindas da Pedagogia Renovadora, como a escola nova, educação nova e outras.
                        Henrique Pestalozzi deu grande importância ao ensino como meio de educação e desenvolvimento das capacidades humanas, como cultivo do sentimento, da mente e do caráter. Também dava importância ao método intuitivo, levando os alunos ao desenvolvimento do senso de observação e capacidade da linguagem. Na sua teoria tinha ênfase a psicologia da criança, como fonte do desenvolvimento do ensino.
            Pode-se perceber a relação com as teorias da Pedagogia Tradicional e da Pedagogia Renovada. A relação com a tradicional é que eles utilizavam a observação de imagens e regras, e era baseada no método intuitivo assim como a teoria de Pestalozzi. Já na Pedagogia Renovada dá-se importância as vontades da criança. É vista na teoria de Pestalozzi através do destaque da psicologia da criança.   
            Johann Friedrich Herbart, foi defensor que o professor deve modelar a mente dos alunos para o bem, aplicando idéias, fazendo com que sejam concretas na mente dos alunos, através da instrução. Para assim os alunos poderem absorver as novas idéias.
Ele estava atrás de um método único de ensino.
            Esta teoria relaciona-se com a Pedagogia Tradicional, pois centraliza-se em regras e tem as bases na memorização, exercícios repetitivos, a base é o professor que irá “modelar” os alunos.
            Ainda esta teoria de Herbart, se relaciona com a corrente Pedagogia Pragmática ou Progressivista, viam a educação, advogando-a pela ação. A escola não é uma preparação para a vida, é vida. Através da experiência com o meio se constrói educação.
            A Pedagogia Cultural foi outra corrente que surgiu desvinculando-se aos escola-novistas,  de um lado a concebem como educação do próprio sujeito, como desenvolvimento espiritual. Do outro consideram que os sujeitos vivem num mundo sócio-cultural, produto do próprio desenvolvimento histórico da sociedade. As teorias de Rousseau estão presentes, pois considera a importância da criança.
            As várias teorias se relacionam com as tendências, pois somente foram acrescentando coisas novas, de uma forma diferente. Nas escolas são utilizadas até hoje, sendo esperadas mudanças que possam melhorar ainda mais a educação.